O trabalho de grafiteiros em São Francisco que teria sido copiado por Cavalli, de acordo com o WWD ©Reyes Revok/Reprodução
Roberto Cavalli está sendo processado por um grupo de grafiteiros da Califórnia, nos Estados Unidos, que o acusam de copiar seu trabalho. Jason Williams, Victor Chapa e Jeffrey Rubin entraram com uma ação alegando que a Just Cavalli infringiu seus direitos autorais, citando um trabalho feiro em São Francisco.
“A Just Cavalli lançou uma coleção de roupas e acessórios em que cada centímetro quadrado de todas as peças — incluindo roupas, bolsas, mochilas e sapatos — estava decorado com grafitti”, afirma a denúncia, de acordo com o The Fashion Law. “Se essa literalmente apropriação indevida não fosse ruim o bastante, Cavalli optou algumas vezes por fazer seus próprios desenhos sobre o dos artistas — sobrepondo o nome Just Cavalli em estilo de pintura com spray como se fosse parte do trabalho original. Às vezes, Cavalli acrescentou o que parece ser uma assinatura, criando a falsa impressão de que o próprio Roberto Cavalli era o artista.” O trio está pedindo o reembolso por danos e que a coleção seja interrompida.
Roberto Cavalli negou qualquer irregularidade. “Em resposta à recente ação judicial apresentada pelos artistas Jason ‘Revok’ Williams, Victor ‘Reyes’ Chapa e Jeffrey ‘Steel’ Rubin, a empresa Roberto Cavalli gostaria de afirmar que nenhum comunicado oficial dessa ação foi recebido”, disse um porta-voz ao The Cut. “No entanto, temos ouvido falar de algumas alegações altamente incendiárias que não têm base na realidade e estão incorretas; temos a intenção de contestar e nos defendermos de forma vigorosa contra essas alegações. A fim de evitar o tempo e os custos de um litígio desnecessário, temos também a intenção de entrar em contato com os advogados dos artistas para discutir uma solução mutuamente aceitável das questões.”
A Just Cavalli já havia causado polêmica no início do ano quando um grupo islâmico, o MTO Shahmaghsoudi School of Islamic Sufism (Escola de Sufismo Islâmico MTO Shahmaghsoudi) acusou a marca de adotar seu “símbolo sagrado” como logo.