Após levar recursos de acessibilidade comunicacional, libras e audiodescrição aos desfiles do Projeto Estufa, a Prefeitura de São Paulo assinou hoje (16.10) um acordo de cooperação entre as instituições para o fortalecimento de empreendedores e empreendimentos no setor da moda.
O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, e o presidente do Instituto Nacional de Moda e Design e diretor criativo do São Paulo Fashion Week, Paulo Borges, estiveram presentes para selar o acordo no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, local onde acontece o SPFW N48.
Durante a coletiva de imprensa, Aline Cardoso comentou sobre a nova iniciativa, intitulada Fashion Sampa. A ideia principal é potencializar talentos através de um projeto de moda com olhar conceitual, mas sem deixar os negócios de lado. O desenvolvimento econômico dentro das periferias de São Paulo, através da qualificação profissional e apoio aos empreendedores, também foi um dos temas de destaque da noite.
“Ter o São Paulo Fashion Week como parceiro é importante para estarmos alinhados com o mercado de trabalho.”, disse Bruno Covas. “É a certeza de que o curso é o que o setor exige e que vamos contribuir para reduzir a desigualdade social.”
De acordo com Covas, no último ano, a Prefeitura de São Paulo investiu o montante de R$ 100.000.000 em cursos preparatórios para o mercado de trabalho. No entanto, apenas 8% dos estudantes conseguiram emprego após a formação.
O Fashion Sampa tem como objetivo criar oportunidades concretas de emprego dentro do setor da moda. Alinhados com a indústria e operando de forma cooperativista, o projeto surge como uma parceria estratégica que visa operar de modo sustentável no contexto socioambiental.
Como parte da estrutura, além dos cursos, serão oferecidos espaços de coworking para os alunos terem a oportunidade de trabalhar de modo colaborativo. “Para nós, que trabalhamos há anos com inclusão, esse momento é muito importante e mostra a visão de como governar olhando para o futuro”, concluiu Paulo Borges.