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"O Grande Gatsby" leva o Oscar de melhor figurino; saiba mais sobre os indicados

28.02.2014 / Cinema

Update (02.03.2014): Catherine Martin ganhou o Oscar de Melhor Figurino pelo trabalho em “O Grande Gatsby”. A premiação do Oscar 2014 aconteceu no domingo (02.03), em cerimônia em Hollywood, nos Estados Unidos.

A Academia de Artes Cênicas e Cinematográficas anunciou no dia 16 de janeiro os indicados, e os filmes que concorrem a Melhor Figurino são “Trapaça”, “O Grande Mestre”, “O Grande Gatsby”, “The Invisible Woman” e “12 Anos de Escravidão”. Saiba mais sobre o figurino dos filmes e os profissionais responsáveis por eles.

Jennifer Lawrence e Amy Adams em “Trapaça” ©Divulgação

“Trapaça” (“American Hustle”)

Figurinista: Michael Wilkinson

Michael Wilkinson é um nome bastante conhecido em Hollywood. Ele assinou os figurinos de “O Homem de Aço”, os dois últimos filmes da trilogia “Crepúsculo”, “Tron: O Legado”, “Watchmen”, “300” e outros, e já teve indicações ao Costume Designers Guild Awards, mas esta é sua primeira indicação ao Oscar. E ela veio acompanhada de uma indicação ao British Academy of Film and Television Arts (Bafta) pelo mesmo filme.

“Trapaça” foca nos anos 1970 e promete nos transportar para o glamour que marcou o final da década. Apesar do cabelão típico da época usado pela personagem Sydney Prosser (Amy Adams), as roupas foram cuidadosamente pensadas para passarem longe do clichê. O longa conta a história de Irving Rosenfeld (Christian Bale), um grande golpista, que trabalha com sua amante, Sydney Prosser (Amy Adams). Os dois se veem forçados a colaborar com o FBI em uma operação para flagrar más condutas de congressistas norte-americanos, e acabam se envolvendo na política do país. Os planos parecem dar certo, até a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), aparecer e mudar as regras do jogo. Michael Wilkinson destaca a importância das roupas para o desenrolar da trama. “[O filme] é sobre os personagens fazerem tudo o que eles podem para sobreviver. Isso inclui se reinventarem constantemente, se vestindo como as pessoas que eles aspiram ser”, afirma.

No Brasil, a estreia de “Trapaça” está prevista para 24 de janeiro.

Saiba mais sobre o filme em matéria publicada pelo FFW em 06.12.2013.

Leonardo DiCaprio e Carey Mulligan são dirigidos por Baz Luhrmann em “O Grande Gatsby” ©Reprodução

“O Grande Gatsby” (“The Great Gatsby”)

Figurinista: Catherine Martin

Além de melhor figurino, Catherine Martin também foi indicada neste ano na categoria design de produção, o que soma seis indicações ao Oscar em seu currículo. Sua primeira indicação veio com “Romeu + Julieta”, em que ela foi responsável pela direção de arte, mas não levou o prêmio. Depois, foi indicada pelo figurino e pela direção de arte de “Moulin Rouge”, e levou para casa os dois troféus. Também foi indicada pelo figurino de “Austrália”.

Esse certamente foi o filme mais comentado de 2013. Dezenas de revistas no mundo inteiro dedicaram editoriais de moda ao jeito de vestir da Era do Jazz e centenas de marcas fizeram coleções especiais — incluindo a Tiffany, que produziu as joias usadas no filme. Mas ninguém sapateou mais do que a Prada, que comercializou coleções inspiradas na década de 1920. Não era para menos, já que o figurino foi desenvolvido com a colaboração de Miuccia Prada.

Afora o figurino ser a parte mais deslumbrante do longa-metragem, “O Grande Gatsby”, baseado no livro de F. Scott Fitzgerald, se passa em 1922 e é narrado por Nick Carraway (Tobey Maguire), que testemunha o conturbado romance entre Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio) e Daisy Buchanan (Carey Mulligan).

Saiba mais sobre o filme em matéria publicada pelo FFW em 07.06.2013. 

Chiwetel Ejiofor em cena de “12 Anos de Escravidão” ©Divulgação

“12 Anos de Escravidão” (“12 Years a Slave”)

Figurinista: Patricia Norris

Apesar de esta ser a sexta indicação ao Oscar, Patricia Norris, de 82 anos, nunca recebeu o prêmio. Ela foi indicada por “Assassinato em Hollywood”, “2010: O Ano Em Que Faremos Contato”, “Victor ou Victória?”, “O Homem Elefante” e “Dias de Paraíso”. Depois das cinco indicações, todas entre o final dos anos 1970 e a década de 1980, Patricia trabalhou, entre outros projetos, na série “Twin Peaks”, de David Lynch.

A película conta a história de Solomon Northup, um homem negro livre que vive com sua esposa e seus filhos em Nova York, em 1841. Ele é enganado por traficantes de escravos e levado para Washington, onde é capturado e vendido. Solomon é então enviado para a Louisiana, onde conhece a violência e a degradação da vida como escravo, mas se agarra à esperança de um dia recuperar sua liberdade.

Patricia teve poucas referências para desenhar as roupas para os atores que fariam os escravos norte-americanos, já que existem muito poucas fotografias disponíveis da época. Então, a figurinista, que se diz louca por História, confiou em sua própria pesquisa e fez uso de “palpites fundamentados” para dar ao figurino o visual mais real possível.

Patricia explicou, em entrevista à “Vanity Fair“, que os escravos foram trazidos nus porque os comerciantes queriam destruir tudo que os conectava ao passado. Como os donos dos escravos eram responsáveis por vesti-los, a figurinista deduziu que os proprietários não gastariam dinheiro com isso, mas dariam um novo uso para suas roupas velhas. Por isso, as roupas usadas pelos escravos no filme são de dez ou 20 anos antes do período em que se passa a história. Além disso, cada estravo tinha no máximo cinco peças, que eram usadas no trabalho no campo, sob o sol. Por isso, o desgaste das peças foi fundamental. As roupas do personagem principal eram esfregadas à mão e deixadas ao sol para secar, um número de vezes proporcional ao tempo de escravidão pelo qual ele já havia passado. A pesquisa das roupas dos personagens brancos, afirmou, foi bem mais fácil. Muitas peças foram compradas fora dos Estados Unidos e a figurinista teve todo um cuidado para usar roupas feitas à mão. 

Tony Leung Chiu-Wai, personagem principal de “O Grande Mestre” ©Divulgação

“O Grande Mestre” (“The Grandmaster”)

Figurinista: William Chang Suk Ping

A primeira indicação de William Chang Suk Ping ao Oscar veio justamente de um filme dirigido por Wong Kar Wai (“Um Beijo Roubado” e “Amor à Flor da Pele”), com quem já fez importantes colaborações. Mas ele também já fez muitos trabalhos com diretores de Hong Kong, como Stanley Kwan, Patrick Tam Kar Ming e Yim Ho. O interessante dessa indicação é ver a Academia se curvar a alguém que recusa participar de obras que têm por objetivo fazer grandes arrecadações de bilheteria, sempre preferindo projetos menos comerciais. Para fazer o filme, Willian Chang passou dois anos colecionando contas, rendas, laços e tecidos, mas como é uma pessoa extremamente reclusa, pouco sabe-se sobre o processo de criação do figurino. De acordo com o Film Journal, Wong e Chang (que também é seu designer de produção de longa data) tiveram que recriar tudo, desde a cidade de Foshan em um período pré-industrial a uma Hong Kong vibrante, pós-guerra.

O longa conta a história do mestre Ip Man, uma lenda das artes marciais, que viveu na metade do século 20, um período conturbado na China. Enquanto os praticantes de vários estilos de combate lutavam uns contra os outros, Ip Man é desafiado pelo mestre Gong Baosen, que saiu do Norte da China e migra para o Sul acompanhado de sua filha, Gong Er.

Cena de “The Invisible Woman” ©Divulgação

“The Invisible Woman”

Figurinista: Michael O’Connor

Esta é a terceira indicação de Michael O’Connor ao Oscar. Ele já havia sido indicado por “Jane Eyre” e “A Duquesa”, sendo que este último lhe rendeu o troféu. E agora ele volta a ser indicado pelo figurino de outro filme de época, que sempre tem pelo menos um representante nesta categoria.

O filme conta a história do romance secreto entre Nelly Ternan (Felicity Jones) e Charles Dickens (Ralph Fiennes), que se conhecem quando ele já é um romancista famoso, casado e pai de família. A atriz torna-se sua amante até seu falecimento. Em entrevista ao Studio System News, Michael O’Connor disse que não estava muito familiarizado com as roupas da época do filme, entre 1830 e 50. Apesar de ter feito recentemente “Jane Eyre”, que pode parecer a mesma época, os filmes são separados por pelo menos uma década. O grande desafio, explicou, era fazer a atriz Felicity Jones parecer muito jovem quando a personagem Nelly conhece Charles, mas ainda assim uma garota para quem ele olharia. Para fazer a mudança no tempo, o figurinista optou por carregar nas cores escuras quando já está mais velha, contrastando com o rosa e os tons pastel da juventude.

No Brasil, a estreia de “The Invisible Woman” está prevista para 28 de março de 2014.

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