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    Artistas hiper-realistas encontram o limite entre ficção e realidade
    Artistas hiper-realistas encontram o limite entre ficção e realidade
    POR Redação

    Smirk, 2010 ©Alyssa Monks/Reprodução

    A imagem acima não é uma fotografia. Tampouco fruto da técnica de trompe-l’oeil, que manipula elementos de luz e profundidade para criar ilusões óticas. É, na verdade, uma obra hiper-realista.

    O Hiper-realismo é um movimento artístico surgido após a metade do século XX, mais especificamente na década de 1970, que tem como princípio estético a criação de pinturas e/ou esculturas concebidas com uma riqueza de detalhes tão grande que se assemelhem a fotografias. Ao contrário do que ocorre com seu precursor, o Fotorrealismo (ou Super-realismo), as obras de cunho hiper-realista não dependem essencialmente da existência prévia de imagens fotográficas, além de não terem como objetivo a mera representação pictórica.

    Por meio da precisão técnica e da simulação da realidade, os artistas hiper-realistas retratam de maneira subjetiva uma amplidão temática que varia de atos e objetos “banais” da vida cotidiana à crítica política, dando vida a imagens paradoxalmente poéticas. O FFW selecionou cinco adeptos do Hiper-realismo, alguns jovens e promissores, outros nomes já estabelecidos como ícones, para exemplificar a exatidão e profundidade do movimento.

    GOTTFRIED HELNWEIN 

    The Murmur of the Innocents 1, 2009 ©Gottfried Helnwein/Reprodução

    Los Caprichos 3, 2006, e Untitled (Head of a Child IV), 1998 ©Gottfried Helnwein/Reprodução

    Gottfried Helnwein é um dos hiper-realistas mais conhecidos e prestigiados do mundo. Nascido na Áustria em 1948, o artista plástico é dono de uma obra impactante e muitas vezes perturbadora, que abrange temas como a perda da inocência, a morte o o Holocausto.

    ROBERTO BERNARDI

    Fuori o dentro, 2007 ©Roberto Bernardi/Reprodução

    Candy Machine, 2008 ©Roberto Bernardi/Reprodução

    O italiano Roberto Bernardi, nascido em 1974 na cidade de Todi, iniciou sua trajetória nas artes plásticas ainda muito jovem. Em 1993, mudou-se para Roma onde trabalhou como restaurador na igreja de São Francisco a Ripa e, após experimentar a pintura de paisagens e retratos, decidiu dedicar-se ao que denomina como “um tipo de pintura mais intensa e espetacular”: o Hiper-realismo. Em seu trabalho, Bernardi traz a frieza da produção em massa, retratando das latas de sopa Campbell’s que cativaram Andy Warhol a frívolas embalagens e panelas de inox em casas solitárias.

    HUBERT DE LARTIGUE

    La Nuit, 2005 ©Hubert de Lartigue/Reprodução

    Portrait de Luh, 2008 ©Hubert de Lartigue/Reprodução

    O francês Hubert de Lartigue já trabalhou com ilustração de quadrinhos, ficção científica e até já se dedicou ao desenho de pin-ups, mas foi em 2003, ao conhecer sua musa Octavie, que o artista decidiu aderir ao Hiper-realismo.

    JUAN FRANCISCO CASAS

    Giuliaclick, 2008 ©Juan Francisco Casas/Reprodução

    Here and Now, 2008 ©Juan Francisco Casas/Reprodução

    A partir da utilização de canetas esferográficas “BIC” é que o espanhol Juan Francisco Casas, de 35 anos, desenvolve suas obras hiper-realistas. O que começou como uma simples brincadeira tornou-se profissão e suas obras, sempre divertidas, chamam a atenção pela veracidade.

    ALYSSA MONKS

    Reserve, 2011 ©Alyssa Monks/Reprodução

    Fixation, 2010 ©Alyssa Monks/Reprodução

    Alyssa Monks nasceu em 1977 no estado de Nova Jérsei, Estados Unidos, e começou a pintar com tinta a óleo desde pequena. Após terminar o colégio, estudou pintura no Instituto Lorenzo de Médici em Florença e Arte Figurativa na Academia de Artes de Nova York. Sua temática mais frequente é o corpo humano, que ela descreve como uma verdadeira obsessão: “Quando eu comecei a pintar o corpo humano, era obcecada por ele e precisava criar com o máximo de realismo possível. Eu persegui o realismo até ele começar a se desemaranhar e se auto-desconstruir”.

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