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    Crescer é sobreviver: ampliar fronteiras é tendência dos negócios de moda
    Crescer é sobreviver: ampliar fronteiras é tendência dos negócios de moda
    POR Redação

    A notícia de que a Condé Nast _editora responsável pela publicação de títulos como “Vogue”, “W” e “Vanity Fair”_ pretende abrir restaurantes e cafés com os nomes de sua revistas pode soar um pouco estranha num primeiro momento. Mas, na verdade, é sinal de um movimento que começa a tomar força no mundo dos negócios _e principalmente na moda.

    Quando o assunto é fusão e aquisição de empresas de moda, a tendência do momento é inovar. Em outras palavras: pensar fora da casinha e extrapolar os limites do core business. Algumas marcas famosas já deram lições nesse sentido: como exemplo, a J-Brand, grife que vendeu boa parte do seu capital para uma agência de criação focada em diversos conteúdos que vão muito além da moda. Ou a Estée Lauder que adquiriu a Smashbox, uma empresa especializada em mídias sociais e televisão. Outros exemplos ainda mais escancarados vêm de marcas como Armani e Versace, que possuem hotéis de luxo que levam seus nomes. Ou da Coca-Cola, marca mundialmente famosa por sua bebida e que também possui uma linha de roupas. Aqui no Brasil, a marca de moda que melhor se aproxima dessa realidade é Alexandre Herchcovitch: embora não tenha adquirido novos negócios, Herchcovitch já criou desde almofadas e edredons até isqueiros e curativos.

    alexandre-herchcovitch-licenciamentosNo Brasil, Alexandre Herchcovitch atesta o sucesso do novo formato de negócios, onde a marca de moda passa a ser utilizada em outros segmentos e com o mesmo sucesso: enxoval, louças e até isqueiros ©Divulgação

    Diferente do formato tradicional de fusão e aquisição _em que a empresa “X” compra a “Y” para ganhar novos consumidores através da sinergia de produtos e serviços_ agora a tendência é desbravar novos horizontes e oportunidades. Não basta ser apenas uma grande empresa: tamanho não é mais documento. O que realmente importa é estar presente nos locais corretos.

    Depois da crise econômica, consumidores cansaram-se daquele estilo de marketing um-tamanho-serve-todos. Empresas, então, passaram a perceber que nem todos consumidores poderiam ser abordados da mesma maneira _ ainda que sobre uma mesma marca.

    Contudo, existem muitos riscos. Aventurar-se por novas áreas pode resultar em conflitos indesejados, acarretar resultados dispersos, afastar o público-alvo. Segundo pesquisas feitas nos EUA, o sucesso desse novo formato de m&a _merges & acquisitions_ se encontra no produto realmente único a ser oferecido. O consumidor contemporâneo já desfruta de uma vasta oferta, de modo que apenas aquilo realmente distintivo chamará sua atenção e despertará desejo.

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