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    Mulheres russas rasgam suas bolsas Chanel em protesto contra as restrições impostas pela marca

    Marca suspendeu a venda a clientes que pretendiam usar suas peças na Rússia

    Influenciadoras russas estão passando a tesoura em suas bolsas Chanel em videos que estão viralizando nas redes sociais. O ato começou com um desafio feito pela apresentadora e TV Marina Ermoshkina, em protesto contra as restrições impostas pela marca francesa como resposta à  invasão da Ucrânia por Vladimir Putin. A Chanel suspendeu suas vendas a clientes que pretendiam usar os produtos na Rússia e fechou suas lojas no país, assim como muitas outras marcas. “Ao comprar coisas na loja da Chanel, os russos começaram a ser obrigados a assinar um papel humilhante afirmando que nunca usariam essa marca na Rússia”, diz Marina.

     

    Segundo um comunicado enviado pela Chanel à imprensa internacional, a grife disse que iniciou um processo de pedir às clientes que compram fora da França para confirmar que os produtos que estão adquirindo não serão usados na Rússia. “As últimas restrições de sanções da União Europeia e da Suíça proíbem a venda, direta ou indiretamente, de itens de luxo a qualquer pessoa física, jurídica ou entidade na Federação Russa ou para uso na Federação Russa”, disse a empresa no comunicado.

    Além de Marina, outras influenciadoras de peso, como a a DJ russa Katya Guseva e a modelo Victoria Bonya, acusam a marca francesa de  alimentar o ódio contra os russos. Em seu video, Guseva diz que sonhava em ter uma bolsa Chanel, mas não toleraria a nova política da marca. “Nenhuma bolsa, nem uma única coisa vale meu amor pela minha pátria”, disse ela.

    Liza Litvin, cliente da marca, tentou comprar na loja de Dubai e não conseguiu por ter nascido na Rússia. “O gerente disse que a partir daquela data,  eles estavam vendendo para russos apenas se eles assinassem um acordo para não usar seus itens na Rússia”, conta Litvin ao NY Post.

    Até mesmo a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Moscou, Maria Zakharova, acusou Chanel de se juntar “à campanha russofóbica para cancelar a Rússia” e também observou que “durante a Segunda Guerra Mundial, a própria Coco Chanel foi colaboradora e agente do Terceiro Reich”.

    Restrições à Rússia

    Desde a invasão da Ucrânia no final de fevereiro, mais de 100 empresas em quase todos os setores cortaram suas relações comerciais com o país ou as reduziram de maneira significativa, como L’Oreal, Air BnB, Adidas, Burberry, Prada, Puma, Uniqlo, H&M, Coca Cola, McDonald’s, Heineken e muitas outras.

    Leia abaixo a tradução do texto postado por Marina Ermoshkina:

    Ao comprar coisas na loja Chanel, os russos começaram a ser obrigados a assinar um papel humilhante de que nunca usariam essa marca na Rússia.

    E aqui está minha resposta:

    Para nós – meninas russas – a presença de Chanel em nossas vidas não desempenha nenhum papel. Fomos nós que sempre fomos o rosto desta marca, fomos nós que, desde a infância, estabelecemos o objetivo de comprar uma bolsa desta marca.

    Mas nem uma única bolsa, nem uma única coisa vale meu amor pela minha pátria, não vale meu respeito por mim mesma 🇬🇺❤️, sou contra a russofobia, sou contra uma marca que apoia a russofobia.

    Chanel é apenas um acessório. Um acessório que em algum momento decidiu humilhar as pessoas, meus compatriotas, decidiu discriminar as pessoas com base na nacionalidade, o que não vou tolerar. Afinal, o principal são os princípios, e não o que está em suas mãos, mas o que está dentro de você.

    Se você concorda comigo, apoie este desafio. E não importa se você tem uma bolsa ou qualquer item desta marca. Você pode desenhar o logo da Chanel em um pedaço de papel, riscá-lo e assim nos apoiar.

    PS: E apesar de eu estar no consumo consciente há muito tempo e cuidar das coisas, há exceções.

    Se você precisa vender sua pátria para Chanel, então eu não preciso de tal Chanel ❌”

    #ChanelGoodbye #byebyechannel

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