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    Os 10 filmes ‘tem-que-ver’ da 35ª Mostra Internacional de Cinema
    Os 10 filmes ‘tem-que-ver’ da 35ª Mostra Internacional de Cinema
    POR Redação

    “A Doce Vida”, o clássico de Fellini ©Reprodução

    Começa hoje (21.10) a 35ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que comemora os 35 anos do evento, mas marca a primeira edição sem a presença de seu criador, Leon Cakoff, que morreu no dia 14 de outubro, deixando o mundo do cinema de luto.

    Mas como já é sabido, “o show tem que continuar”, e fizemos uma seleção de filmes ‘tem que ver’, misturando lançamentos, moda e clássicos. Nessa edição, que está mais enxuta, serão 250 filmes espalhados por 15 salas, e com uma novidade: só serão exibidos filmes estrangeiros inéditos no país, ou seja, que ainda não passaram em nenhum outro festival, como o do Rio.

    Talvez seja esse o motivo para documentários de moda como “The Eye Has to Travel”, sobre a editora de moda Diana Vreeland, e “Jean Paul Gaultier ou les codes bouleversés”, dirigido pela ex-modelo Farida Khelfa, terem ficado de fora dessa edição da Mostra.

    Ainda que em número menor, não é nada fácil fazer sua seleção para comprar os ingressos entre as duzentas e cinquenta obras exibidas. Então olha só a seleção que o FFW preparou… e bom filme a todos!

    “A DOCE VIDA” – Federico Fellini

    Chance para quem não nasceu para ver essa obra prima no cinema, que foi ganhadora da Palma de Ouro em Cannes, e é o primeiro filme de Marcello Mastroianni com Fellini. Se você ainda não está convencido, saiba que é esse o filme responsável por popularizar o termo “paparazzi”, além de contar com um figurino esplendoroso assinado por Piero Gherardi, que inclusive ganhou o Oscar de Melhor Figurino, na época.

    “FORA DO FIGURINO” – Paulo Pélico

    Esse documentário brasileiro, dirigido por Paulo Pélico, levanta uma questão extremamente pertinente para a indústria de moda brasileira: o padrão de medidas. O filme mostra as implicações econômicas e sociais do mercado, já que as medidas utilizadas no Brasil não têm relação com as dos mercados internacionais, e no próprio país não há uma tabela, já que nunca houve um levantamento antropométrico que apontasse as medidas brasileiras médias. Sabe aquilo de vestir 38 de uma marca e 42 de outra? Então.

    “HABEMUS PAPAM” – Nanni Moretti

    Indicado por diversos críticos de cinema, o filme italiano faz uma espécie de brincadeira com o processo de escolha do próximo papa. Como ninguém – exceto os religiosos – jamais pode adentrar nessas reuniões coube ao cineasta imaginar o que raios acontece lá dentro.

    “NINGUÉM ALÉM DE VOCÊ” – Geráld Hustache-Mathieu

    O francês “Ninguém além de você” traz um escritor parisiense de best-sellers policiais com bloqueio criativo, chamado Rousseau, e a modelo Candice Lecoeur, famosa por estampar o rótulo do queijo “Belle de Jura”, que após uma sessão de regressão, fica totalmente obcecada com a ideia de que é a própria reencarnação da diva do cinema Marilyn Monroe. Os dois se encontram, mas só após Candice ser encontrada morta, supostamente por “ingestão de pílulas”, e Rousseau ser o único a não acreditar na causa de sua morte.

    “O FUTURO” – Miranda July

    A diretora e atriz Miranda July cria uma fábula sobre os tempos modernos, centrada em um casal de Los Angeles que pretende adotar um gato, chamado Paw Paw, e se vê diante da necessidade de fazer baitas mudanças em suas vidas. Vale a pena ver também uma das cenas excluídas da versão final, que foi parar no Nowness, na qual a personagem Sophie tenta se manter longe das distrações da internet.

    + “A Handy Tip for the Easily Distracted”

    “TAXI DRIVER” – Martin Scorsese

    Uma das obras-primas de Martin Scorsese, é a chance de ver a cópia restaurada do filme, versão inédita apresentada apenas no Festival de Berlim. De 1976, o figurino de Ruth Morley é fonte de referência para muito dessa tendência ‘70’s’ que tem dominado a moda. Além disso, é a chance de ver Jodie Foster aos 12 anos atuando com Robert de Niro, que dirigiu durante um mês um táxi, 12 horas por dia, para fazer o papel.

    “TOAST” – S.J. Clarkson

    Ambientado na Inglaterra dos anos 60, conta a história do chef de cozinha Nigel Slater, que virou uma celebridade, desde a infância. O garoto, que lia livros de culinária embaixo do cobertor com uma lanterna, costumava dizer que “é impossível não amar alguém que te faz torradas”, no caso, a mãe, que morre. Ele se vê compelido a conviver com a madrasta, vivida por ninguém menos que Helena Bonham Carter, que faz faxina de salto alto e minissaia, e cozinha estupendamente bem, criando uma disputa entre os dois.

    “TUDO PELO PODER” – George Clooney

    falamos sobre o longa quando foi apresentado no Festival de Veneza, e dessa vez é hora dos brasileiros terem a chance de assistir o quarto filme com direção do ator-galã George Clooney. O centro de “Tudo pelo Poder” é uma campanha política, e todos os imbróglios que a envolvem. A temática não poderia ser mais atual e pertinente. Ryan Gosling e Evan Rachel Wood, dois bons atores da nova safra de Hollywood, também estão no elenco.

    “UMA RUA CHAMADA PECADO” – Elia Kazan

    O filme faz parte da retrospectiva dessa edição da mostra, sobre o diretor Elia Kazan, conhecido por trazer em seus filmes as dores do século 20 (como o comunismo e a delação) em seus filmes. Em “Uma Rua Chamada Pecado”, de 1951, somos agraciados pelas atuações de Vivien Leigh, de “…E o vento levou”, que levou o Oscar de Melhor Atriz, e de Marlon Brando, símbolo sexual da época.

    + Confira a programação completa e os endereços das salas de exibições no site da Mostra Internacional de Cinema

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