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    Os 10 melhores desfiles do Inverno 2016 internacional
    Os 10 melhores desfiles do Inverno 2016 internacional
    POR Redação

    1. GucciGucci Milan RTW Fall Winter 2015 Feb Mar 2015

    Se a Gucci já é um desfile concorrido, a estreia de um estilista o torna ainda mais importante. Após a explosão na era Tom Ford, a marca estagnou em termos de estilo e vendas com o trabalho de Frida Gianini. Apesar de bem executado, após sua saída, o que fica em nossa memória? Pouca coisa. Doze anos mais tarde, a Gucci pode conquistar seu espaço de volta na pirâmide da moda com a estreia do – até então – desconhecido Alessandro Michele. Nomes como os de Riccardo Tisci e Joseph Altuzarra circularam antes do anúncio oficial. A surpresa, ou até mesmo uma decepção momentânea, foi compensada pela apresentação de Michele, que mudou em 360° o caminho da Gucci, com sua coleção de jovens mais excêntricos, idealistas e até ingênuos vindos dos anos 70. Não parecia o que a Gucci se tornou ao longo dos anos, mas logo mostrou-se como uma nova possibilidade para a marca, que carecia de uma mudança. Ao menos a porta abriu para um novo ar entrar. Vamos observar.

    No instagram: @gucci

    2. FendiFendi

    Foi uma das coleções mais especiais criadas por Karl Lagerfeld e Silvia Fendi Venturini. Normalmente, em um desfile de 51 looks, é natural que a gente pense: “não precisava desta e desta peça”, mas aqui todos parecem essenciais. Mais essencial ainda é o que eles comunicam como um grupo: proteção e conforto, com peças estruturadas como aventais de couro, novas armaduras, e os casacos mais lindos da estação, especialmente os oversized bem gordos, que pareciam edredons – sim, dá vontade de dormir com eles em um dia bem frio.

    No instagram: @fendi

    3. DiorChristian Dior

    Em menos de três anos como diretor criativo, o belga Raf Simons mostra que está se sentindo mais livre para criar para a histórica Dior. Desta vez, ele coloca pitadas mais fortes de dois ingredientes sem os quais a moda não vive: juventude e sexo. Mas não espere nada óbvio ou vulgar. Raf é dono de um extremo bom gosto e mesmo quando pesa a mão, o resultado é delicado. Ele trabalhou com uma estampa que chamou de “um novo camuflado”, o ponto alto da coleção e que tem seus melhores momentos nas peças de segunda pele. As calças são encurtadas e as saias alongadas; os casacões de tweed são para sonhar e as botas de látex finalizam o efeito OMG da apresentação. Tem seus momentos de pura elegância ou de pura estranheza e ainda assim mostra-se comercial e desejável. Como não amar…

    No instagram: @dior

    4. CélineCeline

    Drama e delicadeza. Duas palavras que contam bastante sobre a coleção de inverno criada por Phoebe Philo. Assim, a trilha segue essa mesma direção com a voz emocionante de Caetano cantando “Cucurrucucu Paloma”. Ela contou ao site Style.com que estava numa vibe mais latina e dramática. Claro que se trata da Céline, uma marca que, desde a entrada de Phoebe, tem trabalhado com adivinhações sobre os desejos da mulher contemporânea, que quer praticidade, conforto, qualidade e novidade. Então qualquer drama aqui é controlado e diluído em outra coisa que chama a atenção: um desejo de brincar, de ser mais infantil, como vemos nos pompons e nos desenhos feitos à mão de animais, inspirados em contos infantis. Adicione às peças já desejáveis da marca os ponchos deslocados. E sim, o desfile tem “aquelas” bolsas e “aqueles” sapatos que logo estarão em muitas fast fashion mundo afora.

    No instagram: @offceline

    5. AltuzarraAltuzarra

    O que esperar de um menino que já trabalhou com Marc Jacobs e Riccardo Tisci e na Proenza Schouler? Joseph Altuzarra tem se firmado com um dos grandes destaques da semana de Nova York e sua marca já tem algumas assinaturas, de cara reconhecíveis. Entre elas, as fendas que pontuam suas séries de saias lápis. Ele faz roupas para mulheres provocadoras e destemidas, mas que ao mesmo tempo mantêm certa frieza e distância. Nesta estação, as saias têm a companhia dos onipresentes casacos de pele e jaquetas com golas maxi. Vale ainda destacar os vestidos de noite do final do desfile, sem caretice nem excessos de romantismo, e a coleção de bolsas de primeira que Altuzarra conseguiu lançar graças ao investimento do grupo Kering.

    No instagram: @altuzarrastudio

    6. PradaPrada Milan RTW Fall Winter 2015 Feb Mar 2015

    Apesar de ser uma unanimidade entre os insiders da moda, as coleções da Prada muitas vezes dividem opinião quando os juízes são o público em geral. De fato, Miuccia Prada não entrega nada na bandeja e exercita constantemente um questionamento sobre as fronteiras entre o bonito e o feito, ou o feio que é bonito. Mesmo nos looks em tons pastel, nada é muito doce. Ou melhor, é doce, mas carregado de uma perversidade que as mulheres da Prada sabem levar tão bem. Por exemplo, os muitos vestidos da coleção evocam a pergunta: feio ou bonito? Diferentes. O destaque mesmo desta vez fica por conta do jersey dublado que tem cara de neoprene e empresta uma estrutura mais rigorosa na construção das peças. Já os casacos e jaquetas, esses sim deixam menos dúvidas e encantam facilmente. Tudo arrematado com luvas de couro coloridas, docemente, perversamente Prada.

    No instagram: @prada

    7. Rick OwensRick Owens

    Rick é um dos raros estilistas que conseguem trabalhar sobre uma mesma estética com tanta força sem cair na cilada do déjà vu. As peças (vestidos, túnicas, aventais) vão até o chão em diferentes construções e drapeados, onde Owens demonstra mais força e expertise. Desta vez, com um desfile mostrado em uma casa recém-restaurada de Frank Lloyd Wright, ele trabalhou com paetês, que apareciam de forma tímida até cobrir uma parte grande dos últimos vestidos – aplicados geometricamente, claro. Rick nasceu na Califórnia, mas as imagens que cria não ecoam em nada a juventude saudável e ensolarada, e sim, mulheres de fina estampa, com um (bom) gosto específico, uma boa noção de contemporaneidade – e muito dinheiro no bolso.

    No instagram: @rickowensonline

    8. Proenza SchoulerProenza Schouler New York RTW Fall Winter 2015  February 2015

    Não é um desfile fácil, mas as coleções da dupla Jack McCollough e Lazaro Hernandez sempre nos dão o que pensar. Desta vez a inspiração veio das obras da pintora de arte expressionista abstrata Helen Frankenthaler e do escultor minimalista Robert Morris. O local do desfile? A sede antiga do Whitney Museum, que caiu como uma luva para a marca, que não abre mão de experimentações e é adorada pelas mulheres que circulam no meio das artes. Os vestidos são midi, com recortes diferentes e até um momento “bondage” aparece no meio da coleção. O risco aqui está na execução técnica das peças, que misturam materiais, cortes, aplicações, sobreposições, uma confusão minimalista, se é que pode ser possível essa junção. E é sempre bom ver uma marca já bem posicionada tentando e se arriscando, procurando outras zonas que não as que os mantém confortáveis.

    No instagram: @proenzaschouler

    9. SacaiSacai

    É de se esperar que a marca japonesa Sacai, ainda pouco conhecida por aqui, entre em listas das melhores coleções. A estilista Chitose Abe trabalhou por quase 10 anos na Comme des Garçons, onde aprendeu sobre construção, drapeados e silhuetas incomuns com a mestre Rei Kawakubo. A própria Sacai já tem um bom tempo de vida – foi fundada em 1998 – e a cada estação, fideliza mais e mais fãs. Karl Lagerfeld e Anna Wintour já a elogiaram publicamente. Para o inverno, Chitose trabalha com o vestuário masculino, fazendo um leve ajuste para o corpo feminino. Notem que os ombros são deslocados para baixo e os punhos escondem as mãos, como se as peças pertencessem a um homem, enquanto o restante da construção trabalha com as proporções do corpo da mulher. A Sacai é urbana e esportiva na medida certa para equilibrar um trabalho muito requintado de formas e texturas, ao mesmo tempo que tem uma pegada atraente para um público maior.

    No instagram: @sacaiofficial

    10. Louis VuittonLouis Vuitton

    Nicolas Ghesquière, gênio da moda contemporânea, entrou na Louis Vuiton há um ano e com este desfile de inverno mostra que está mais à vontade para quebrar suas próprias barreiras. Se nas primeiras coleções ele focou em um trabalho rigoroso com o couro e uma silhueta robusta com perfume 70’s, agora ele olha para o futuro, que é onde sempre esteve. As peças são menos rígidas e misturam tecnologias e técnicas diferentes. A imagem mais futurista também aparece no styling e no casting. Óculos escuros, muito couro, tecidos tecnológicos metalizados, peles brancas e meninas carecas ou com o cabelo rosa (Fernanda Ly, sensação do desfile).

    Há também peças automaticamente identificáveis e desejáveis pelo grande público da Vuitton, como um LBD, minissaias para todos os gostos ou um terno neutro e bem cortado. E as lindezas das bolsas mini trucks, ou bauzinhos, que Ghesquière lançou logo no início, equipadas com espaço para iPads e carregadores. O futuro é agora! A Louis Vuitton, afinal de contas, vive muito de conceito e sonho, mas também precisa vender.

    No instagram: @louisvuitton

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