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    Planeta Terra: 11 horas de música e um show memorável dos Strokes
    Planeta Terra: 11 horas de música e um show memorável dos Strokes
    POR Redação

    Julian Casablancas ©Juliana Knobel

    Em apenas 14 horas de venda, os ingressos para a quinta edição do festival Planeta Terra já haviam se esgotado. Mais de 20 mil pessoas compareceram ao Playcenter, entre eles o Diretor Criativo da Givenchy, Riccardo Tisci, que está de férias em São Paulo. Se antes havia uma ideia de rixa entre os fãs de Beady Eye (ou órfãos de Oasis) e os do The Strokes, caminhando pelo Playcenter dava para perceber que a segunda leva era maior, ou pelo menos, fazia mais questão de mostrar a que veio. No meio do mar de camisas xadrez,  vimos várias camisetas com o logo dos Strokes. E Julian Casablancas e sua turma fizeram jus à expectativa dos fãs.

    Para encerrar o festival – que vinha em um tom um pouco moroso – o grupo nova-iorquino começou com o hit “New York City Cops” e fez a pista cheia vibrar. Nem o som abafado do início conseguiu conter os fãs que cantavam junto com todo vigor.

    Liam Gallagher ©Juliana Knobel

    Quem imaginou que a banda daria ênfase às músicas do quarto e último disco “Angles” se enganou. O setlist incluiu oito músicas do primeiro  – e ótimo – álbum “Is This It” e apenas quatro de “Angles” (incluindo, claro, o single-hit “Under Cover of Darkness”). O show, que encerrou a turnê do disco e a comemoração de dez anos dos Strokes, realmente parecia uma festa e deixou os fãs muito felizes.

    O show do Beady Eye, outro destaque da noite, não impressionou. Os fãs (fãs mesmo, que acompanham o Liam Gallagher desde Oasis) curtiram e até cantaram junto as músicas do primeiro – e único – álbum do grupo. Mas ao que parece, a opinião é uma só: o irmão mais velho, Noel, faz falta. E na disputa de fãs, os que optaram pelo The Strokes parecem ter vencido: em quantidade de gente e qualidade de palco.

    Mais do Main Stage e do Indie Stage

    Criolo ©Juliana Knobel

    Eram dois palcos no festival: o Main Stage (onde tocaram The Strokes e Beady Eye) e o Indie Stage (onde surpresas boas, como Toro y Moi, agitaram os mais indies dos indies). Quem abriu os shows no Main Stage foi o rapper Criolo, um dos nomes mais frescos da música brasileira hoje. Com uma plateia bem rala – às 16h, no começo do festival, nem metade da pista estava ocupada – Criolo e seus parceiros não deixaram de fora do repertório a mais famosa de suas canções, “Não Existe Amor em SP”, que foi cantada em coro por quem estava ali.

    O show seguinte foi o da Nação Zumbi, que com 20 anos de história, agitou o público – só um pouco maior que o de Criolo. Por ali, as pessoas cantavam junto e pulavam ao som do “Maracatu Atômico” da banda. E vale destacar a incrível habilidade de Lúcio Maia na guitarra, que sozinho, consegue chamar atenção e harmonizar bem seus acordes com o batuque do manguebeat.

    Lúcio Maia, guitarrista da Nação Zumbi ©Juliana Knobel

    White Lies foi a primeira banda internacional do dia e mostrou que tem um grupo de fãs cativos (e fãs cativas e cheias de gritinhos) que cantaram junto e jogaram as mãos para o ar enquanto eles se apresentavam.

    Em seguida, outra atração das mais aguardadas no palco principal era a banda canadense Broken Social Scene. O show foi animadinho, mas o público estava bem dividido entre eles e Chazwick Bundick, ou melhor, Toro y Moi. O show deixou o palco bem cheio. O espaço, claro, era menor que o do Main Stage, mas muita gente chegou empolgada para acompanhar a apresentação, que começou com um pequeno problema no som, mas Bundick se virou bem e ganhou muitos aplausos já logo de cara. Em seguida, veio o Interpol, dos poucos que fez a plateia do palco principal vibrar – e deixar a pista mais cheia.

    Alison Goldfrapp e seu look de franjas ©Juliana Knobel

    Lá pelo Indie Stage, quem abriu foi a Selvagens à Procura da Lei, que ganhou um concurso de novas bandas para se apresentar no festival. Gang Gang Dance também animou o pessoal do palco Indie e Alison Goldfrapp arrancou gritinhos com seu look excêntrico de franjas de um material que parecia ser papel celofane. Bombay Bicicle Club disputou um pouco o horário com os Strokes. E quem encerrou a noite foi Groove Armada, com sua batida cool eletrônica. Veja quem passou pelo festival na nossa seção de festas e mais fotos dos shows em nossa galeria:

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