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    SPFW 25 ANOS: todos os detalhes do quarto dia do evento


    Tom Martins

    Existe um movimento que, ao invés de buscar incessantemente por uma nova estética, prefere fortalecer uma imagem, lapidá-la e explorá-la com destreza e cuidado. Esse é o caso de Tom Martins.

    Quem acompanha o trabalho do designer, sabe que desde sua primeira coleção, ele brinca com proporções, sempre explorando modelagens afastadas do corpo. As listras e riscas-de-giz agora dividem o protagonismo com outras padronagens e estampas, como as de motivo animal e os xadrezes em tamanho máxi. Interessante ver Tom saindo dos tecidos planos e se arriscando – o vestido dourado é um ótimo exemplo desse exercício, que marca sua estreia na SPFW.

    Veja todos os looks. 


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    Cacete.co
    “Isso não é um desfile”, escreveram Raphael Ribeiro e Tiago Carvalho, nomes por trás da Cacete Company, no perfil da marca minutos antes da exibição. A coleção chamada “Arquivo Zero” simboliza um retorno às origens da etiqueta, que nasceu e cresceu por conta das peças de underwear. A apresentação super voyeur foi estrelada por amigos e parentes da dupla criativa, e contou com os vocais de Liana Padilha, da banda Noporn.


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    Modem
    “O que representa o tempo?”, foi a partir dessa indagação que a Modem criou sua apresentação virtual. E a resposta veio de diferentes lugares, tendo a história da marca como fio condutor – que, vale dizer, comemora 5 anos de existência, em 2020.

    Para isso, o diretor criativo André Boffano e o stylist João Victor Borges, olharam para todas as coleções e compuseram um pout-pourri de 15 looks, todos com o supra sumo da marca: aviamentos que modernizam a alfaiataria, assimetrias que dão leveza aos tecidos planos e mix de materiais preferidos, como o couro. O vídeo é de Júnior Scoz e a direção de arte de Pablo Quoos.


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    Ão
    Muitos têm questionado sobre o novo formato das apresentações, com os seus prós e contras. Mas ao deparar com uma marca como a Ão, vemos que ter essa liberdade de dividir um olhar e uma história, além da roupa, é algo fundamental.

    Desde sua estreia Marina Dalgalarrondo, nome por trás da Ão, desafia os limites da silhueta e mesmo tendo uma imagem que flerta com o edgy, suas peças possuem modelagens elaboradas e são inspiradas em indumentárias clássicas, como corsets. Porém, há sempre uma inquietude e uma estranheza, essa filosofia foi transmutada para o filme “Serião”, dirigido por Vitoria de Mello Franco, com imagens que misturam delírio, fantasia, tecnologia e natureza.

    Amapô
    A Amapô conseguiu trazer toda a energia – e a vontade de se divertir – das suas apresentações presenciais para o digital. Carolina Gold e Pitty Taliani, diretoras criativas, sempre mostraram um lado hedonista, performático e foram fiéis a essas características, mesmo com a mudança de formato.

    O jeans sem lavagem, que é um símbolo da marca, estava ali como protagonista, envolvendo “corpas femininas pulsantes”, como elas escrevem no release. Vale dizer que diferente das outras etiquetas, a Amapô mostrou uma coleção de inverno, mas as parkas, kimonos de sarja e casacos com capuz podem ser usados independente da estação. O styling foi assinado por Dudu Bertholini, amigo de longa data da dupla.

    Veja todos os looks.


    Freiheit

    Freiheit foi um dos pontos altos do quarto dia do SPFW. A etiqueta de Marcio Mota debutou no evento com a “Flagwear Collection” que, como o nome propõem, foi criada tendo bandeiras (e sua forma retangular) como mote. A inspiração veio também dos uniformes, o que explica a pegada utilitária – e fica ainda mais evidente nos looks tingidos de azul e laranja.

    Mesmo tendo desfilado belos tricôs de ponto largo e moletons, a marca explicou no release que não se prende a estações e é adepta do slow fashion – tanto que o lançamento é anual e não semestral, trimestral como a indústria está acostumada. O styling foi assinado por Alexandre Herchcovitch.

    Veja todos os looks aqui. 


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    Lino Villaventura
    Com Ney Matogrosso declamando “Bloco na Rua” ao fundo, a apresentação de Lino Villaventura foi dramática e fiel ao universo do estilista. O fotógrafo Miro assinou o fashion film – e, vale ressaltar, que este é o primeiro vídeo feito por ele.

    Se normalmente seus desfiles já são cheios de encenação, performáticos e alegóricos, nada mais natural que Lino explorasse ainda mais esse lado lírico. O mix de texturas, a cartela vibrante e os patchworks tão característicos de seu trabalho apareceram mais uma vez.


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